O FC Porto está de luto pela morte do antigo guarda-redes Américo Ferreira Lopes, um dos magriços do Mundial de 1966.
Numa nota publicada, o FC Porto deu conta do desaparecimento do último sobrevivente da geração que se sagrou campeã nacional em 1958/59, num percurso coroado ainda pela conquista da Taça de Portugal, em 1967/68.
Natural de Santa Maria de Lamas, vila e freguesia do município de Santa Maria da Feira, Américo Ferreira Lopes começou a despontar na formação do FC Porto e subiu à equipa principal na condição de reserva do mítico Frederico Barrigana, tendo feito a sua estreia em dezembro de 1952, meses depois da inauguração do já demolido Estádio das Antas.
Após cumprir serviço militar, intercalado com a cedência ao Boavista (1954-1958), representou os dragões durante 11 épocas seguidas e destacou-se como uma das figuras da I Liga na década de 1960, sendo também premiado com a primeira edição da distinção Baliza de Prata, reservada ao melhor guarda-redes luso, em 1964.
Homenageado pelos dragões com o Troféu Pinga, em 1965, e o Dragão de Ouro de recordação do ano, em 2017, Américo cumpriu mais de 270 jogos pelo FC Porto e deixou em definitivo os relvados e o futebol em 1968/69, então com 36 anos.
O antigo guarda-redes contabilizou ainda 15 internacionalizações e presenciou a estreia absoluta de Portugal em Mundiais, em 1966, em Inglaterra, ficando atrás dos também já falecidos José Pereira e Joaquim Carvalho na hierarquia da baliza dos magriços, que lograram a melhor participação de sempre com o terceiro lugar conquistado.
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