A saída de Odysseas Vlachodimos para o Nottingham Forest, no último dia de mercado, foi um dos temas a merecer maiores críticas na Assembleia-Geral do Benfica, algo que levou Rui Costa, no seu discurso final, a defender-se e colocar em causa os reparos feitos por alguns sócios.
“O Vlachodimos não estava para ser vendido. Foi uma situação que se precipitou. Parece-me estranho que se venha aqui acima condenar isso e estar a dizer qualquer coisa como ‘eu sou a pessoa mais feliz pelo Odysseas ser vendido’. Parece-me estranho dizer uma coisa destas e condenar a venda. Parece-me estranho dizer que não merecia estar no Benfica, mas condenar. A situação do Odysseas precipitou-se. Não estava programada. Chegado aquele momento, entre ficar com um problema e resolver um problema, eu queria resolver”, explicou o presidente encarnado.
No mesmo discurso final, Rui Costa pediu tempo para que os reforços comecem a render. “Parece-me demasiado curto para julgar as aquisições que foram feitas. Precisamos de dar tempo. Há jogadores que vão precisar de tempo para se adaptarem à camisola. Sei bem o quão difícil é vestir esta camisola. Há jogadores que vão ter de adaptar-se a isso o mais rapidamente possível. Há jogadores em fase de adaptação até aos sistemas táticos. Não estou preocupado com aquilo que foi o mercado. Vamos ser mais pacientes também muitas vezes, para sabermos o que se passou com um jogador que tem dois jogos pelo Benfica. Temos de ter paciência para os ajudar a vestir a nossa camisola”, pediu.
Sobre a chegada de David Jurásek, o presidente do Benfica deixou uma referência ao Slavia Praga, o clube ao qual o Benfica contratar o lateral. “Não escolho equipas para contratar jogadores. Por vezes escolho mercados, mas não escolho clubes. A exigência este ano é superior à do ano passado. Posso admitir que vocês sobretudo esperassem mais impacto imediato de uma ou outra aquisição. Provavelmente nós esperamos mais impacto imediato de um ou outro jogador. Vamos ter de dar tempo.”
Discussion about this post