É já na próxima sexta-feira, 29 de setembro, que Benfica e FC Porto se enfrentam pela sétima jornada. O estádio da Luz será palco do primeiro Clássico da temporada, um jogo em que as duas equipas entram separadas por um ponto.
Para já, a classificação está favorável aos dragões, mas os campeões nacionais vão tentar aproveitar o fator casa para deixar o grande rival para trás, num jogo que é sempre imprevisível.
Em entrevista à agência LUSA, o antigo guarda-redes Beto não entrega favoritismo a nenhuma das equipas para o Clássico e fala mesmo em “equilíbrio absoluto”, até por não saber bem o que esperar do FC Porto.
“Houve uma cara europeia, muito dominadora e a criar muita superioridade em todo o campo. Gostei muito do FC Porto de Liga dos Campeões, mas, no campeonato, veem-se algumas dificuldades para vencer com muita superioridade e resultados avultados. É um futebol em esforço, com vontade de ganhar, muita garra, entrega e competitividade, mas não tão claro”, disse o antigo guarda-redes do FC Porto, sobre a ex-equipa.
Sobre o Benfica, Beto também não se mostra muito convencido, especialmente tendo em conta o reforço do plantel para esta temporada. “Juntamente com o Sporting, o Benfica foi o clube que melhor se reforçou. É verdade que tem vencido no campeonato, mas também não está a ser avassalador para o plantel que tem. Neste momento, existe um grande equilíbrio competitivo entre as duas equipas e o clássico é uma incógnita, mas sei que o FC Porto sabe jogar muito bem estes encontros. Vamos perceber até que ponto o Benfica pode igualar essa vontade e sabedoria”, contou Beto, apesar de apontar uma maior motivação do lado dos dragões.
“A pressão alta é uma das grandes armas que o Sérgio Conceição utiliza, exigindo à sua equipa capacidade física para retirar iniciativa de jogo ao adversário. É verdade que o FC Porto se transcende mentalmente a nível motivacional em jogos com este caráter. Tendo mostrado alguma dificuldade financeira nos últimos anos, consegue colocar os atletas no seu máximo. Muitas vezes, de uma forma não tão bem jogada, mas sempre com um alto teor competitivo, algo que vai dificultando a manobra das equipas contrárias”, revelou Beto, em entrevista à agência LUSA.
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