Pinto da Costa deu uma grande entrevista à SIC, na noite desta segunda-feira, 01 de abril, que ficou marcada por alguns ataques cerrados contra Villas-Boas, mas também por uma defesa inabalável a Fernando Madureira, detido na sequência da Operação Pretoriano, declarações que já são virais nas redes sociais.
“Fernando Madureira não traiu a minha confiança. Conheço a realidade e sei. Não há nenhuma imagem, que se houvesse já tinha aparecido nos telejornais, que mostre o Fernando Madureira a agredir seja quem for. Não há uma! Quando apelaram ao ‘filmem tudo’ era para isso, só que isso não aconteceu. O individuo que disse isso depois foi para o MP dizer o que deve ou não ser público. fizemos um inquérito e houve quatro sócios suspensos, porque ficou provado – e não tinham nada a ver com Super Dragões – uns foram suspensos seis meses, outros mais”.
“Ninguém recebeu tratamento no pavilhão, foi ao hospital ou ficou ferido, mas naturalmente que levar um estalo é desagradável, ninguém gosta. Se algum sócio foi agredido, e foram porque temos imagens, o que podíamos fazer fizemos. Suspendemos sócios que agrediram. Aos outros que não conheço, repudio atitude de quem agrediu e estou solidário com eles. O meu motorista que me foi levar a casa foi um dos agredidos”, disse Pinto da Costa, em defesa do líder dos Super Dragões. E até explicou porque ainda não o foi visitar.
“Não vou visitar Fernando Madureira por uma razão: porque tem direito a um número limitado de visitas, tem pais, sogros, mulher e filhos. Se não fosse isso não tinha problemas nenhuns, ia. Ele matou alguém? Ele roubou alguém? Que eu saiba não”, disse Pinto da Costa, palavras que estão a agitar as redes sociais. Muitos adeptos portistas lamentam esta associação do ainda presidente do FC Porto a Fernando Madureira, tão relacionado com o crime.
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