Pinto da Costa perdeu as eleições para a presidência do FC Porto, de forma estrondosa, recebendo apenas 20% dos votos, contra os 80% de Villas-Boas. Uma derrota inesperada, mas que há muito se antevia, não apenas por Pinto da Costa que, como se percebeu no último jogo, no Dragão, continua a ser muito adorado, mas por tudo o que envolvia a sua direção nos últimos anos.
Muitos sócios e adeptos contestavam contra quem rodeava Pinto da Costa, e a forma como todos estavam a arruinar as finanças do clube, a título de enriquecimento pessoal. Muitos amigos e familiares proliferavam na direção portista, o que poderá agora mudar, com a chegada de Villas-Boas e a promessa de uma limpeza na direção.
“Se não ganhar continuo por aqui, mas sem ser em funções, passo a ser um sócio que vai viver o clube sem responsabilidades, sem problemas, sem preocupações.
Sou sócio há mais de 70 anos, já não é altura de o deixar, nem nunca o faria. Se não ganhar vou viver mais a minha vida, iria gozar mais a minha família, poder passear e se calhar finalmente ter férias, que ao fim destes anos todos são passadas com o FC Porto”, explicou Pinto da Costa, questionado sobre como seria o seu futuro, longe da presidência do FC Porto.
Bem diferente será, por exemplo, da sua filha, Joana Pinto da Costa, que trabalha desde 2011 no marketing do clube que, assim como outros familiares e amigos próximos de Pinto da Costa, poderiam perder os seus lugares e respetivos salários milionários.
“Há muita gente preocupada, muitos ‘compadres’ que vão perder os tachos. Foram muitos anos, já estava na altura”, revelou uma fonte próxima da direção do FC Porto.
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