Betty Grafstein acusou José Castelo Branco de violência doméstica. A idosa, de 95 anos, sofreria maus-tratos físicos e psicológicos há vários anos, o que deixou a todos em choque, numa altura em que a investigação está apenas no início.
Durante anos tem-se falado que Castelo Branco tinha essa quase idolatria pela esposa, a milionária norte-americana, e que ainda por cima não iria herdar nada dela. Como Betty tinha mais de 60 anos à data do casamento, o sistema de partilha teria que ser sempre em regime de separação de bens. Ou seja, o único herdeiro seria o filho de Betty. Aliás, Castelo Branco chegou a dizer isso, que não ficaria com nada da esposa, que a fortuna e os bens seriam para Roger, o filho de Betty.
No entanto, Manuel Luís Goucha fez um esclarecimento esta segunda-feira, 06 de maio, em sentido contrário.
“A Betty e o José Castelo Branco são casados com separação de bens. A lei obriga a isso a partir do momento em que tenhamos 60 anos ou mais, mas não deixamos de ser herdeiros do nosso marido ou da nossa mulher. O regime de separação de bens vale para o divórcio, isto é para prevenir casos de verdadeiro ‘golpe do bau’, em que pessoas casariam com outras mais velhas e depois divorciavam-se e levavam metade.
O Castelo Branco é herdeiro da Betty, o que a Betty pode fazer é um testamento e eliminar parte das coisas através do testamento e doações em vida”, explicou Manuel Luís Goucha.
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