O Benfica teve uma temporada muito difícil. Ainda começou bem a temporada, ao vencer a Supertaça contra o arquirrival FC Porto, mas depois, poucos seriam os momentos para celebrar.
Quando todos viam o Benfica melhor preparado, com possibilidade de assentar alguma hegemonia sobre o título de campeão da época transata, especialmente pelo investimento feito no plantel, eis que a equipa acabou por despencar, para desilusão dos benfiquistas.
Numa ilustração, o jornal Record explica os “7 pecados de uma águia ferida”, onde são revisitados os erros capitais que levam a este desfecho, sem qualquer título ou honra.
Primeiro, a questão do planeamento. Gonçalo Ramos e Alejandro Grimaldo saíram e as suas ausências não foram devidamente colmatadas, o que se veio a notar muito durante a temporada.
Segundo, o caso Vlachodimos. Apontado publicamente por Roger Schmidt, preterido por Samuel Soares e depois a chegada de Trubin, no primeiro caso de gestão conturbada da temporada, que teria mexido com o balneário.
Terceiro, o investimento no mercado, onde terão ter sido feitas más opções, que acabariam por deixar em evidência várias lacunas ao longo da época, com vários jogadores a serem adaptados a posições que não eram as suas.
Em quarto lugar, a instabilidade que se viveu no ataque. Se muito se falou nos lugares cativos de jogadores como João Mário ou Di María, o mesmo não aconteceu com o avançado. Após ficar órfã de Gonçalo Ramos, a equipa teve Musa, Tengstedt, Gonçalo Guedes, Arthur Cabral e Marcos Leonardo, mas termina a temporada ainda sem saber quem é o 9 do Benfica.
Em quinto lugar, o resumo dos problemas citados anteriormente. A má gestão e falta de opções levou a que as ausências de jogadores como Bah, Kokçu, Neres e Bernat levassem Schmidt a ‘inventar’ no sistema a utilizar, o que também retirou estabilidade à equipa. Schmidt mudava o sistema, mediante os jogadores disponíveis.
Depois, uma possível má gestão física de algumas peças fundamentais, que foram muito utilizados e terminam a época em esforço.
Finalmente, o sétimo ‘pecado’ capital de Schmidt terá sido mesmo a sua má comunicação, quer na forma como passava para a imprensa, mas sobretudo sobre os adeptos. Um “discurso” vazio, sem assumir responsabilidades, o que manchou muito a imagem da equipa na opinião pública, nomeadamente, os adeptos benfiquistas.
Discussion about this post