Há um atraso no processo de Mónica Silva, a grávida desaparecida na Murtosa desde outubro do ano passado. E foi agora decretada, pelo Tribunal de Instrução Criminal de Estarreja, especial complexidade no caso, o que vai prorrogar os prazos judiciais.
Ou seja, como o caso é muito complexo, especialmente por não haver um corpo que permita outro tipo de diligências, a PJ precisa de mais tempo, assim como os próprios procuradores.
Neste sentido, a PJ quer fazer mais investigações e, para isso, precisa de tempo para levar a cabo todos os possíveis para apresentar mais prova. E o mesmo vale para os procuradores que querem que o Tribunal tenha mais prova testemunhal.
Portanto, também precisam de mais tempo para chamarem novas testemunhas. Com esta declaração de especial complexidade no caso, podem ganhar até mais seis meses de prazo para realizarem as diligências entendidas. E os mesmos seis meses das medidas de coação aplicadas.
No momento, a PJ ainda espera para aceder ao conteúdo das mensagens de Facebook de Fernando Valente, o principal suspeito pelo desaparecimento de Mónica Silva.
O alegado namorado e presumível pai do filho que a mulher esperava, apagou as mensagens e há agora uma corrida contra o tempo para as recuperar e tentar perceber até onde pode ir esta investigação.
No próximo dia 15 de maio, terminam os seis meses desde a aplicação das medidas de coação e a prisão domiciliária será revista.
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