“Ele quase me matou. Uma vez tentou estrangular-me até à morte… Eu estava de pijama e ficou todo rasgado”, diz Betty Grafstein, desesperada, num áudio divulgado pelo programa ‘TVI – Em Cima da Hora’. Este foi um dos relatos mais chocantes sobre a vida de violência que a milionária vinha alegadamente a sofrer às mãos de José Castelo Branco, até que teve, finalmente, a coragem de o denunciar às autoridades portugueses.
Em declarações à revista TV Mais, Marcella Fernandes, empresária amiga de Betty Grafstein, explica tantos anos de silencio da norte-americana:
“A Betty sentia-se tão mal que acreditou que ia morrer. Ela queria que as pessoas soubessem o que tinha passado ao lado do homem de quem tinha tanto medo e que considerava perigoso. Ela nunca o fez antes porque foi no hospital que se sentiu segura pela primeira vez. Foi a mim que ela começou por contar tudo.
Também Abel Dias, amigo de longa data de Betty, celebra a coragem da milionária. “Finalmente! Esperei muito tempo por isto, esperei demasiado tempo”, disse o fotógrafo, que seria uma das pessoas que saberia dos maus tratos há muitos anos.
Tal como o filho, que também saberia, mas que aceitou a vontade da mãe em não denunciar a situação. “Falei com a Polícia e disse-lhes tudo o que queriam saber. Respondi às perguntas e ficaram satisfeitos com aquilo que eu disse. (…) Sinto-me bem por haver alguém aqui, na Polícia, que sabe de tudo. Quando isto aconteceu anteriormente, há 25 ou 27 anos, quando ele [José Castelo Branco] lhe bateu, a minha mãe foi à Polícia com uma pessoa amiga, acho que lhe tiraram umas fotografias e depois ela foi-se embora. Mas a polícia nunca foi lá a casa nesse dia”, contou Roger Basile, na semana passada, em declarações ao programa ‘TVI – Em Cima da Hora’, a revelar, então, a existência dessas fotos, que podem ser implicadas agora, todos estes anos depois.
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