Morreu Joana Marques Vidal, a antiga procuradora-geral da República. Fez história ao ser a primeira mulher a exercer o cargo, que dirigiu entre 2012 e 2018, tendo antecedido Lucília Gago.
Estava há várias semanas em coma, no Hospital de São João, depois de uma cirurgia a um cancro, acabando por sofrer uma septicemia. Faleceu esta terça-feira, 09 de julho, aos 68 anos.
A Câmara de Águeda decretou dois dias de luto municipal, nesta quarta e quinta-feira, pelo falecimento da ilustre que está a motivar muitas reações das principais figuras em Portugal.
“Joana Marques Vidal desempenhou um relevante papel na sociedade portuguesa, como jurista ilustre, magistrada com profundas preocupações sociais e funções de liderança, nomeadamente enquanto Procuradora-Geral da República”, disse o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
A Procuradoria-Geral da República e o Conselho Superior do Ministério Público manifestaram um “profundo pesar” pela morte da antiga procuradora-geral da República.
Rita Júdice, atual ministra da Justiça, manifestou “profundo respeito” pela morte de uma “magistrada notável”.
“Lamento profundamente o falecimento da Magistrada Joana Marques Vidal, antiga Procuradora-Geral da República. A sua dedicação e integridade foram exemplares na busca pela justiça no nosso país”, disse o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte.
“A firmeza com que Joana Marques Vidal exerceu o seu mandato, dando uma nova dinâmica à investigação criminal, e a maneira equilibrada como geriu casos de elevada complexidade, impressionaram-me muito”, lamentou o antigo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
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