Há uma nova pista sobre o possível paradeiro de Mónica Silva. Uma testemunha revela uma conversa muito suspeita que teve com Fernando Valente, o principal suspeito do desaparecimento desta grávida da Murtosa, dias antes do seu desaparecimento.
Durante meses, este homem guardou esta informação, apesar da desconfiança. E, no momento em que decidiu falar para que se possa investigar, já recebeu ameaças de morte de alguém próximo de Fernando Valente.
Portanto, trata-se de um antigo trabalhador de uma empresa de areias, em Pateira de Espinhel, Águeda, que terá falado com Fernando Valente, no final de setembro do ano passado. Mónica Silva desapareceria dias depois, a 03 de outubro.
Fernando Valente ter-se-ia deslocado a essa empresa, onde comprou uma tonelada de areia, o que será fácil de comprovar pelos registos. Durante esta visita, Fernando Valente ter-se-á aproximado deste trabalhador, a respeito de um depósito, um poço de inertes que têm nas imediações, onde depositam os inertes e as areias sujas, para perceber melhor o seu funcionamento.
Trata-se de um poço com 10 m de profundidade e 150 m de largura, de acordo com a reportagem da CMTV. A curiosidade de Fernando Valente fez este homem desconfiar, mais tarde, que poderia ter sido ali o sítio escolhido para fazer desaparecer o corpo da grávida da Murtosa.
Este homem denunciou a sua suspeita e logo após terá recebido uma chamada telefónica de alguém que identificou como sendo uma pessoa próxima do arguido Fernando Valente, com insultos e ameaças de morte.
Entretanto, esta testemunha já foi à Polícia Judiciária de Aveiro denunciar quer esse testemunho do final de setembro de 2023, quer estas ameaças desta semana.
A Polícia Judiciária deverá agora confirmar a validade destas informações, que poderão ser importantes na descoberta da verdade sobre o desaparecimento de Mónica Silva.
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