Depois de um sismo, sobretudo com a intensidade do que se fez sentir em Portugal, na segunda-feira, 26 de agosto, temem-se as réplicas que poderão ser mais fortes ainda.
Felizmente, tal não aconteceu, mas segundo o IPMA já foram sentidas nove réplicas desde o grande abalo, que acordou Portugal, às 05h11 da manhã de segunda-feira.
Porém, as réplicas não foram sentidas, sendo de destacar a pequena magnitude das mesmas, quando comparada com o sismo de segunda-feira, com o epicentro 60 quilómetros a Oeste de Sines, e registado como o 10.º maior em Portugal, desde o século XVI, com uma intensidade máxima de IV/V na escala de Mercalli, 5.3 na escala de Richter.
“Em termos de magnitude, e considerando uma área com um raio de 100 quilómetros em torno do epicentro, trata-se do 10.º maior sismo ocorrido desde o séc. XVI, sendo esta zona muito marcada pela ocorrência, em 1858, de um terramoto histórico particularmente importante, conhecido como o sismo de Setúbal e que teve uma magnitude de M7.1.
Na estação acelerométrica mais próxima do epicentro do sismo do dia 26 de agosto, foram medidos os maiores valores de aceleração do movimento do solo alguma vez registados com instrumentação moderna em Portugal continental”, revelou o IPMA.
Depois desse sismo, foram registadas nove réplicas de pequena magnitude. Muitas pessoas sentiram o sismo, sobretudo na área de Lisboa, onde foi mais sentido, pela proximidade.
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