Este outono chegou com bastante chuva, com alguns distritos portugueses em alerta, e agora pode mesmo estar a caminho de Portugal mais um fenómeno climatérico.
Cem aí o Kirk, um furacão de categoria 3, que promete agravar as condições meteorológicas nos próximos dias. Em Portugal, já não terá as características tropicais comummente associadas aos furacões, mas poderá trazer muita chuva e ventos fortes.
Formado no Atlântico, deverá continuar a perder intensidade até chegar à Europa. Pior isso, é pouco provável que Kirk chegue ao continente europeu como tempestade tropical.
No entanto, no Alto Minho e noutras zonas montanhosas do extremo norte de Portugal continental, os ventos podem ser muito fortes. É também esperada muita chuva para os próximos dias, influenciados por este fenómeno, que até deverá perder o nome de Kirk quando chegar a Portugal, por essa esperada perda de intensidade.
No entanto, chegará como tempestade e pode causar um impacto forte. O epicentro será perto da costa da Galiza, na quarta-feira de manhã, altura em que os principais efeitos se devem fazer sentir na zona norte de Portugal, com maior intensidade.
De acordo com o portal Meteored, são estes os fenómenos esperados em Portugal:
“Chuva persistente e pontualmente forte: entre 50 e mais de 80 mm poderão acumular-se em 24 horas no Noroeste de Portugal continental, especialmente em locais montanhosos do Minho, no extremo norte do distrito de Vila Real (Terras de Barroso) e ainda nas zonas de montanha da Região de Aveiro. É preciso referir também que a distribuição da precipitação ainda está muito incerta.
Rajadas de vento superiores a 90 km/h, especialmente no Minho, Douro Litoral, Alto Tâmega e Douro, Viseu Dão-Lafões, Nordeste Transmontano e Beira Alta. Prevê-se a possibilidade de velocidades a rondar ou até mesmo localmente superiores a 110 km/h no Alto Minho. Poderá ultrapassar os 70-80 km/h em vastas zonas das Regiões Norte e Centro, e inclusive mais a sul, como no Alto Alentejo – 75 km/h.
Agitação marítima: mar muito agreste em toda a costa ocidental portuguesa, com altura máxima de onda entre 5 e 8 metros no Litoral Centro e Sul, e entre 5 e 10 metros no Litoral Norte”.
Discussion about this post