Estão a ser revelados novos detalhes sobre o desaparecimento de Mónica Silva, grávida desaparecida na Murtosa, a 03 de outubro de 2023, após a investigação intensiva do Ministério Público, que vai levar provas sérias a julgamento.
Testemunha chave será, certamente, o homem que foi contratado para fazer uma limpeza profunda e com detergentes abrasivos na casa do principal suspeito pelo desaparecimento, Fernando Valente, apenas algumas horas após o possível crime, na manhã de 04 de outubro.
O homem conta que lhe foi pedido para limpar as áreas comuns do prédio, com hipoclorito de sódio e soda cáustica. Limpou também a entrada, as escadas e até a garagem, onde estaria o carro de Fernando, e de onde poderá ter saído horas antes com o corpo de Mónica, já sem vida.
A Polícia Judiciária de Aveiro e o Ministério Público acreditam que o suspeito terá atraído Mónica, grávida de sete meses a sua casa, onde a terá matado e depois saído com o corpo, ainda nessa madrugada.
Depois, voltou ao local do crime, com ajuda, para apagar todos os vestígios, com uma limpeza profunda, desde dentro da casa até à garagem, limpando tudo, supostamente depois de ter arrastado o corpo da mulher, por essas áreas comuns do prédio.
Esta testemunha contou ainda que o primeiro local ao qual foi instruído limpar foi o quarto de Fernando Valente. Porém, foi-lhe pedido que não tocasse numas peças de roupa que estavam em cima da cama: uma camisola cor-de-rosa, uma t-shirt e umas calças ou uma saia, o homem já não conseguiu precisar. Também limpou exaustivamente cozinha e casas de banho, de acordo com a reportagem da CMTV.
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