Os depoimentos não batem entre Fernando Valente e os pais, relativamente ao encontro sexual entre o arguido e Mónica Silva, o único assumido.
Há testemunhas que garantem que Mónica e Fernando tinham um caso, e terão tido vários encontros. Inclusive, algumas colegas de trabalho revelaram que ele a ia buscar ao trabalho e a levava para o seu apartamento na Torreira.
No entanto, o principal suspeito pelo desaparecimento de Mónica, a 03 e outubro de 2023, diz ter tido um único encontro sexual com a vítima, no início de 2023.
De lembrar que Mónica estava grávida de sete meses e diz que o filho era de Fernando Valente. Esse poderia ter sido a motivação para o suposto crime, de acordo com a investigação do Ministério Público. Fernando Valente teria matado Mónica para não ter incómodos por causa do filho que esta esperava.
No entanto, a versão do homem, que continua em prisão domiciliária em Gaia, e está acusado pelo Ministério Público pelos crimes de homicídio qualificado, aborto e profanação de cadáver, diz que se encontrou apenas uma vez com a mulher da Murtosa.
Porém, há contradição entre Fernando e os pais deste. Nos depoimentos, Fernando Valente disse ter usado o seu próprio automóvel no encontro.
Por outro lado, os seus pais, Manuel Valente e Rosa Cruz, falam no mesmo encontro, em janeiro de 2023, mas no carro de Mónica Silva, uma contradição que fez disparar os alarmes e que deixa em causa a defesa do arguido.
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