O antigo companheiro de Mónica Silva constitui-se assistente no processo do desaparecimento da grávida da Murtosa. O pai dos dois filhos menores da mulher desaparecida entra numa equação, onde vai reivindicar para os filhos, como representante dos mesmos, mas também para ele, como “viúvo”.
Apesar de estarem com o divórcio quase finalizado, o mesmo não se tinha concluído o que deixa este homem, há muito separado de Mónica e dos filhos, como viúvo e não como ex-marido. Nesse cenário, ele quer 100.000 euros de indemnização, além de ter também aumentado o pedido de indemnização para os seus dois filhos.
O Ministério Público tinha pedido 200.000 euros para os órfãos de Mónica Silva, mas o pai, agora assistente no processo, pede 250.000 para os dois menores, além desses 100.000 euros que reivindica para si mesmo.
De acordo com a jornalista da CMTV, Tânia Laranjo, que explicou o caso, este homem tinha boas relações com Mónica, pese o divórcio. Era um pai ausente, mas por causa do trabalho. É pescador e passa vários meses no mar, vindo a Portugal entre duas a três vezes por ano, altura em que tentava estar com os filhos e ajudar na medida das suas possibilidades.
Mesmo após o desaparecimento de Mónica, o pai concordou que os meninos ficavam melhor com uma tia do que com ele, por ser ausente. Apesar disso, tem esse pedido legítimo de indemnização, que poderá ou não ser atribuído. Afinal, é conhecido que estavam a divorciar-se, com o processo a entrar na fase final em setembro, no mês anterior ao desaparecimento de Mónica Silva, altura em que este homem. Esteve na Murtosa.
Aliás, de acordo com Tânia Laranjo, o divórcio só não estava finalizado, precisamente por este homem estar sempre fora, e não por algum desentendimento das partes.
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