Cinco anos após ter estado a lutar pela vida na sequência de uma infeção que começou numa perna, provocada por injeções de anabolizantes, mas que acabaria por se generalizar, Ângelo Rodrigues, de 37 anos, está novamente em coma.
Desta vez, o ator sofre com uma pneumonia por aspiração. Numa altura em que muito se tem falado nas televisões e notícias em geral sobre infeções respiratórias, surge agora uma nova nomenclatura, desconhecida por muitos.
Ora, no programa Noite das Estrelas, na CMTV, um médico falou sobre o que é uma pneumonia por aspiração, como a que deixou Ângelo Rodrigues em coma induzido.
O ator passou mal, quando estava no Hotel Evolution, no Saldanha, e foram elementos do staff a chamar o INEM, a alertar para a situação do ator, que chegou ao Hospital de São José, em Lisboa, pelas 08h40 da manhã de domingo, 12 de janeiro, onde ficou internado e se encontra em coma induzido.
O professor Hélder Pinheiro, médico infeciologista no Hospital de Cascais, esteve no Noite das Estrelas a falar sobre esta doença.
“Partindo do pressuposto que as informações que são veiculadas na comunicação social são precisas, aquilo que estamos a pôr aqui em cima da mesa é naturalmente um quadro respiratório, como diziam muito bem, provocado por uma pneumonia de aspiração.
Isto levanta-nos aqui algumas hipóteses que podem explicar exatamente aquilo que está a acontecer, mas de facto aquilo que aparece nas notícias é que há um coma induzido e normalmente isso leva-nos a crer que houve uma deterioração da capacidade respiratória do Ângelo Rodrigues, que terá levado à necessidade de entubação e ligação ao ventilador, portanto a ventilação mecânica invasiva. E para isso é preciso que os doentes estejam sedados e daí as notícias serem veiculadas no sentido que há um coma induzido. Na verdade, o doente está sedado, está anestesiado para que permita que o ventilador consiga fazer o seu trabalho”, explicou o médico especialista, na CMTV.
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