Na sexta-feira passada, 24 de janeiro, um menino de 14 anos, com autismo, foi agredido barbaramente por um colega de escola, de 15 anos. O momento foi gravado pelos colegas que estavam à volta, mas nada fizeram para impedir a agressão, ou sequer para ajudar a vítima, mesmo após a agressão, que teve lugar na escola Fragata do Tejo, na Moita, durante o intervalo de almoço.
Vídeo rapidamente caiu nas redes sociais e são muitos os comentários de indignação, perante a ação dos miúdos, o agressor e os que filmam, mas também sobre a inação dos operacionais da escola.
Ninguém, adulto ou criança, defendeu o menino agredido, que ficou desamparado e exposto.
Sempre muito solícita nos comentários, Susana Dias Ramos recusou-se a comentar o caso, mas acabou por dizer tudo e deixar bem vincada a sua opinião.
“Não estou a partilhar os meus pensamentos porque se partilhar realmente o que penso relativamente a este assunto vou acabar cancelada nas redes ou ‘em cana’ [presa], e nenhuma das duas coisas, neste preciso momento, me dá jeito. Portanto, estou a guardar para mim.
Respeito toda a gente que tem opiniões acerca do assunto, mas vocês também têm de respeitar que se eu aqui dentro sinto coisas muito feias relativamente a este assunto é melhor não partilhar”, disse a comentadora e sexóloga.
“Se era o meu filho deitado naquele chão… Minha boa gente, olhem, não dá mesmo para vos dizer aquilo que acontecia. Deixo ficar na vossa imaginação”, atirou ainda.
“Hoje assinala-se o Dia da Não Violência nas Escolas, se acho que temos alguma responsabilidade e alguma quota-parte nesta escalada da violência que acontece? Acho. Tanta proteção sem ensinamento…”, concluiu Susana Dias Ramos, nas redes sociais.
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