Rosa Mota assustou o país, no início da semana, quando começaram a circular notícias de que estaria internada nos cuidados intensivos do Hospital de Santo António, no Porto.
Com o decorrer do dia, vários canais de informação conseguiram apurar o que se passava, descansando os portugueses. Afinal, tudo não tinha passado de um susto. A atleta, de 66 anos, esteve a contas com um aneurisma da aorta abdominal.
Foi em dezembro que Rosa Mota bateu o recorde dos 10.000 m na categoria dos 65-69 anos, ao percorrer a distância em 38.25 minutos. No final da prova, ter-se-á queixado de fortes dores abdominais, e estaria a ser acompanhada desde então.
Este internamento de agora deveu-se precisamente com esse aneurisma abdominal. Rosa Mota foi operada na segunda-feira, 10 de fevereiro, para colocar uma prótese na aorta. A cirurgia, programada, correu bem. A atleta passou pelos cuidados intermédios, no pós operatório, um procedimento normal, mas revelou agora, numa declaração em nome próprio, que já transitou para a enfermaria, estando tudo a decorrer com a normalidade habitual neste tipo de procedimentos.
“Estive internada nos cuidados intermédios (incluídos na Unidade de Cuidados Intensivos) e agora já estou na enfermaria. Com o reconhecimento por todo o carinho recebido, Rosa», escreveu a campeã olímpica de Seul, em 1988.
De acordo com o cardiologista Rui Teles, na CMTV, a prática desportiva em nada terá influenciado este quadro clínico, sendo até aconselhada. No entanto, é possível que possa não voltar a correr com a intensidade que o fazia até aqui, após a colocação desta prótese, de acordo com o especialista.
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