É o momento que está a dividir opiniões e com certezas absolutas. Comentadores e especialistas de arbitragem tecem opiniões diferentes sobre o lance entre Otamendí e Jason, havendo opiniões completamente extremadas, a exemplo do que aconteceu logo em campo.
O árbitro António Nobre, bem colocado, considerou motivo para grande penalidade. Porém, Luís Godinho, no VAR, chamou-o a rever as imagens. Logo, considerou que não era grande penalidade. O árbitro reviu, mas manteve a decisão. Ou seja, os dois tiveram opiniões diferentes, tal como tem acontecido entre vários outros comentários.
Quem está completamente do lado de Luís Godinho é Marco Pina, antigo árbitro e agora comentador na CMTV, muito indignado com a decisão de António Nobre em assinalar grande penalidade.
“Otamendí faz um carrinho, mas muito longe do jogador do Arouca. E mais, faz um carrinho longe do jogador do Arouca e não faz um carrinho na direção do jogador do Arouca. Ou seja, Otamendí faz um carrinho na direção da linha de baliza e o jogador do Arouca quando quer entrar na área, vê o carrinho do Otamendí e acaba por projetar as pernas, para ele próprio tocar no Otamendí”, considerou Marco Pina, na CMTV.
O ex-árbitro também lamentou a comunicação de António Nobre, que disse que Otamendí rasteirou Jason com a cabeça e, por esse motivo, seria grande penalidade.
“Dizer que o Otamendí faz uma rasteira com a cabeça. Bom, isso então, é o culminar, é o canto do cisne porque o Otamendí baixa a cabeça para tentar evitar o contacto, que vai existir, para se proteger e não levar com a perna, com o joelho ou com o pé na cabeça, porque a cabeça é uma zona nevrálgica. Ou seja, neste caso, é o jogador do Arouca que vai promover o contacto com a cabeça do Otamendí e não é o Otamendí que direciona a cabeça na direção do jogador do Arouca”, concluiu ainda Marco Pina.
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