Américo Aguiar, Manuel Clemente, Tolentino de Mendonça e António Marto são os quatro cardeais portugueses que vão participar na escolha do próximo Papa, aquele que vai suceder a Francisco, falecido nesta segunda-feira de Páscoa, 21 de abril.
Os quatro cardeais portugueses vão votar e também vão a votos. Ou seja, os quatro são elegíveis para o cargo de Papa. No entanto, apenas um deles está entre os principais favoritos, que é o madeirense José Tolentino Mendonça.
Aos 59 anos, é o cardeal mais jovem, entre o grupo de favoritos, e um dos mais próximos de Francisco. De acordo com o jornal The Guardian, o português está nessa lista restrita de nove principais candidatos, lembrando que vale o que vale e o próximo Papa poderá perfeitamente nem pertencer a este grupo.
No entanto, o foco começa a concentrar-se nestes nomes, entre os quais o de Tolentino, descrito, assim, pelo jornal inglês: “Atraiu controvérsia por simpatizar com visões tolerantes em relação a relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo e por se aliar a uma irmã beneditina feminista que defende a ordenação de mulheres e é pró-escolha [em relação ao aborto]. Era próximo de Francisco na maioria das questões e defende que a Igreja deve envolver-se com a cultura moderna”.
Tolentino de Mendonça vive no Vaticano em permanência, desde 2018. Foi arquivista e bibliotecário da Santa Sé e é atualmente prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação.
Além de Tolentino de Mendonça, fazem parte deste grupo de nove favoritos, os italianos Pietro Parolin, Matteo Zuppi e Pierbattista Pizzaballa, o filipino Luis Antonio Tagle (a ser eleito, seria o primeiro Papa asiático), o ganês Peter Turkson, o húngaro (e conservador) Péter Erdő, o maltês Mario Grech e o guineense Robert Sarah.
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