O acidente brutal que vitimou Diogo Jota e o irmão André Silva, nesta quinta-feira, 03 de julho, terá agora que passar por uma apertada investigação, mas tendo em conta que não houve testemunhas diretas do acidente, e o estado em que ficou o carro, consumido pelas chamas, o trabalho será sempre complicado, como revelou o especialista forense Albino Gomes, que esteve a Crónica Criminal, no Dois às 10, da TVI.
“Não havendo um vídeo, não havendo uma testemunha, quanto a mim tudo isto é muito precário. Até porque a perícia da viatura não foi feita.
Sendo o carro que é, um Lamborghini, um carro baixo, um carro que não estou a dizer que vai em excesso de velocidade, mas atinge determinadas velocidades e a aerodinâmica está preparada para isso, também a forma como ele se vai desfazer é grande.
Este tipo de viaturas tem aquilo que se chama a caixa negra. Se a centralina ficou intacta para se poder recuperar, é uma coisa, mas aqui a questão não é importante perceber a velocidade, porque não há envolvimento de terceiros”, explicou o especialista forense, na TVI.
Para já, avança a Guardia Civil espanhola: “o veículo saiu da estrada, o que indica que um dos pneus rebentou durante uma ultrapassagem. Como resultado do acidente, o carro ficou em chamas e ambos os ocupantes morreram”.
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