A morte de Diogo Jota e do irmão André Silva tem levantado algumas questões, inclusivamente sobre a segurança do veículo em que circulavam os dois irmãos.
O piso da estrada, onde seguiam, tem sido bastante apontado, até por ser ponto de vários acidentes e muitas reclamações, mas também questões quanto ao próprio veículo, já que se incendiou, iumpedindo qualquer hipótese de sobrevivência dos dois jovens portugueses.
Agora, Paulo Vieira Pinto, perito em investigação de acidentes, falou um pouco mais sorbe este Lamborghini, que tinha sido alugado por Diogo Jota, para fazer esta viagem até Espanha, onde apanharia um ferry para Liverpool, já que estava desaconselhado de andar de avião, por motivos de saúde.
Paulo Vieira Pinto apontou os materiais inflamáveis do veículo como decisivos para este acidente.
“Nós estamos falar de um carro desportivo. Um carro como o Lamborghini é construído para sustentar grandes velocidades e grandes stresses resultantes da condução.
No caso do Lamborghini do Diogo Jota, que conseguimos perceber que ficou uma amálgama de fragmentos (…) estamos aqui a falar de matérias altamente inflamáveis.
“Alguma velocidade associada ao facto do veículo ter capotado e ter havido derrame, alguma rutura eventualmente de alguns mecanismos de pressão do combustível (…) o verter destes fluidos no compartimento motor, que já está por si bastante quente, pode ter resultado numa ignição.
Se juntarmos isto aos materiais inflamáveis bem como ao material seco que envolve o local onde o carro parou, o incêndio propagou-se rapidamente”, disse o especialista, na CNN Portugal.
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