André Jorge Gonçalves Marques, de 45 anos, foi o primeiro óbito a ser identificado, após esta tragédia que deixou Lisboa e todo o país em choque, pelo final da tarde desta quarta-feira, 03 de setembro.
André é uma das 16 vítimas mortais deste trágico acidente. Deixa mulher e dois filhos menores.
Era ele o guarda-freio do Elevador da Glória, que estava de serviço, quando se deu a tragédia e, por isso, a sua identificação acabou por ser a mais fácil. “Em nome de todos enviamos os sentidos pêsames à família”, lamentam os colegas, de André, em comunicado.
Quem também não esquece André é o amigo de infância, Vladimiro Santos, que cresceu com ele em Sarnadas de São Simão, Oleiros, de onde saiu para estudar em Castelo Branco e, mais tarde, para a tropa, para Lisboa.
Eram como irmãos e, por isso, Vladimiro destaca o “ser humano extraordinário, sempre disposto a ajudar e com um sorriso constante”, que era presença habitual na aldeia natal, onde ia sempre que podia para ajudar a mãe.
“Eu ensinei o André a trabalhar com um trator que nós trazíamos na madeira e ele acabou por morrer agarrado a uma máquina que tinha muito gosto em trabalhar”, contou Vladimiro.
“A aldeia está de rastos, é um filho da terra que deixa muitas saudades. Estamos todos desolados, não temos palavras para descrever a dor que estamos a sentir”, disse também Maria dos Santos, amiga da família, numa reportagem do jornal Correio da Manhã.
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