Foi há uma semana a tragédia que chocou a todos em Portugal e deixou Lisboa de luto, a 03 de setembro. 16 mortos e 23 feridos, depois do mítico Elevador da Glória se ter acidentado brutalmente.
Depois de contados os mortos e tratados os feridos, a preocupação está em perceber o que realmente aconteceu, até porque na manhã do acidente tinha havido uma manutenção ao mesmo.
De acordo com o primeiro relatório do Gabinete de Prevenção de Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários, o cabo que unia as duas cabinas cedeu.
Porém, há contradições que podem sugerir outros problemas, nomeadamente o facto do guarda-freios ter acionado de imediato os travões, o que faria com que as cabinas não percorrem-se mais do que seis metros. O que infelizmente não aconteceu, foram muitos mais.
Nesse sentido, alguns especialistas acreditam que a mudança do cabo, outrora de aço, e agora “constituído por seis cordões de 36 arames de aço com uma alma em fibra”, poderá ter sido decisiva para a tragédia.
“O aço e o polímero têm rigidez muito diferente uma da outra (…) No lado do polímero é uma cedência plástica, irreversível, e com a temperatura vai deformando”, explicou Pedro Amaral, professor do departamento de engenharia mecânica, em declarações à SIC.
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