Continua a polémica no futebol português, O árbitro Fábio Veríssimo escreveu no relatório do jogo FC Porto – SC Braga, do último domingo, que durante o intervalo do jogo, no Dragão, no seu balneário, estava uma televisão, que não dava para desligar, a passar em loop alguns lances da primeira parte do jogo, nomeadamente esse momento em que a equipa de arbitragem anulou o golo de Froholdt, por uma suposta falta de Bednarek sobre o guarda-redes do Braga, Hornicek, na pequena-área, imediatamente antes do remate final.
O lance foi anulado por essa pretensa falta, imagem que estaria a passar, juntamente com imagens de um golo do Benfica contra o FC Porto, na final do Torneio da Pontinha, e arbitrado pelo próprio Veríssimo. Só que nesse jogo de março de 2024, o lance foi validado.
Entretanto, o Conselho de Disciplina da FPF avançou com um processo disciplinar contra o FC Porto e o caso está a dar muito que falar.
No programa desportivo do V+, Rodrigo Roquette, comentador do Sporting, arrasou completamente o FC Porto de Villas-Boas.
“Como se em Portugal não houvesse os apitos dourados, as toupeiras, os e-mails, as malas, etc. Isto são as técnicas da máfia, de intimidar, de pressionar, de meter medo. Isto é regredir ao futebol. O que aconteceu neste país? Apareciam revólveres nos balneários dos árbitros, não havia água quente, era pontapés nas portas, era cheiros estranhos, é voltar ao tempo das prostitutas, do café com leite, das boates, dos quinhentinhos, das viagens ao Brasil.
Nós já havíamos tentativas de condicionar, antes e depois de jogos, ao intervalo de um jogo, isto é de uma gravidade sem precedentes. Isto é voltar aos tempos do túnel do Estádio das Antas. E agora, reparem a hipocrisia total disto.
A hipocrisia total disto, além da gravidade, é nós termos o Sr. André Villas-Boas, o paladino do futebol português, que há poucas semanas disse, acusou o Sporting do Benfica de andar a coagir árbitros. Isto é coação! Num país decente, os organismos do futebol tomavam uma posição seríssima, duríssima, perante o que aconteceu, porque isto é tentativa clara de coagir um árbitro durante o jogo. Num país normal, o FC Porto não só perdia pontos, como se arriscava a descer a divisão.
Isto é a República das Bananas e o FC Porto, durante anos e anos, fez o que quer, portanto, obviamente, os hábitos antigos estão lá instalados. E o Sr. André Villas-Boas que dizia que era o paladino, na verdade é um bom herdeiro do pior que era o FC Porto”, disse com firmeza Rodrigo Roquette.
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