O Benfica voltou a perder terreno na luta pelo título. Os encarnados ainda estiveram a vencer por 2-0, frente ao Santa Clara, mas acabaram por sofrer o empate ao cair do pano (2-2), num jogo polémico.
Em campo, o Benfica reclamou dos dois golos do Santa Clara, o primeiro, na sequência de uma grande penalidade duvidosa, que Vlachodimos ainda defendeu, mas que Tomás Araújo emendou para golo do adversário, e o segundo por uma pretensa falta sobre Richard Rios, no início da jogada que daria o golo a Nhaga, já para lá do minuto 90.
Pedro Henriques comentou, no jornal A Bola, os lances mais polémicos da partida, incluindo esses dois golos do Santa Clara, e também o lance que deu a grande penalidade com que Pavlidis fez, na altura, o 2-0 para o Benfica.
“Penálti. Em nenhuma repetição se vê carga ou empurrão de Ríos sobre Livolant, aliás parece que é o jogador da Casa Pia que recua. Após o cabeceamento, a bola é intercetada pela mão direita, braço aberto, em volumetria, em posição não normal e natural”, analisou o antigo árbitro, a dar razão à marcação de grande penalidade para o Benfica.
Diferente interpretação tem sobre o penálti para o Santa Clara. “Ressalto. Após o remate de Livolant, a bola bate na barriga de António Silva e depois ressalta e vai ao braço esquerdo do central encarnado. Braço em posição natural e sem volumetria. A bola vinda de ressalto do próprio corpo é uma atenuante para um lance não ser punido com a falta”, concluiu Pedro Henriques, sobre o lance mais comentado do jogo.
Finalmente, sobre o segundo golo do Santa Clara. “Golo legal. Richard Ríos, com o pé direito, pontapeou o seu próprio calcanhar esquerdo. O seu adversário, Renato Nhaga, esticou o seu pé direito e tocou apenas na bola sem sequer tocar no médio colombiano encarnado. Recuperação de bola sem falta”, analisou o comentador de arbitragem d’A Bola.
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