O escritor Fábio Teixeira vai fazendo sucesso com os seus romances, mas também tem muitos seguidores nas redes sociais, e nunca vira a cara a dar a sua opinião, sobre variados temas, desta vez, sobre Liliana, a psicóloga da Casa dos Segredos, que tem dado muito que falar.
A verdade é que a jovem começou o programa quase logo com uma traição ao noivo, foi muito criticada, mas mesmo sendo uma das mais nomeadas, não é expulsa pelo público.
E Fábio Teixeira escreveu sobre esta jovem, com uma visão muito crítica sobre o que Liliana representa e o que nos diz sobre quem incentiva e dá palco a mais Lilianas. Uma opinião que está a dar muito que falar nas redes sociais:
“Talvez eu tenha sido criado com valores antigos, errados, ou talvez seja mesmo retrógrado… não sei. O que sei é isto: não consigo achar normal, bonito ou minimamente respeitador o que a Liliana anda a fazer na Casa dos Segredos desde o dia em que entrou. Não consigo. Pergunto-me se, sequer por um segundo, ela pensa no sofrimento que pode estar a causar a quem deixou cá fora. Se é capaz de se colocar no lugar da pessoa que esteve com ela quatro anos, que a pediu em casamento, e que agora tem de a ver num programa de televisão a envolver-se com outro como se nada fosse. E envolver-se até de forma sexual sem o mínimo pudor!
Não quero transformar isto numa crítica gratuita ou num discurso moralista, mas custa-me acreditar que alguém consiga construir a sua felicidade em cima da infelicidade de outra pessoa. Talvez seja ingénuo, patético ou até infantil da minha parte, mas eu acredito no karma e acredito mesmo que a Liliana vai acabar por derramar as mesmas lágrimas que fez cair nos outros.
Não consigo apoiar, achar graça ou desculpar alguém que não tem responsabilidade afetiva, que é egoísta a tempo inteiro e que pisa sem pensar nos sentimentos de quem ficou cá fora. É uma falta de noção, de vergonha e de respeito. Pelo menos eu fui criado com outros valores: agir sabendo que as minhas decisões, escolhas e ações têm impacto real nos outros.
E é isto que eu não entendo: como é que alguém diz que sabe o que é o amor, que alguma vez o sentiu na pele, se é capaz de trocar um namoro de quatro anos por outra pessoa em menos de uma semana? Não é isto que ensinam sobre amor. Não é isto que o amor é. Nunca foi. Os sentimentos podem terminar… sim, é verdade… mas assim, de um dia para o outro? As pessoas teimam em confundir amor com carência e paixão com tesão… e parece-me que é isto que estamos a ver.
Chamem-me púdico, retrógrado, moralista, invejoso, recalcado… mas eu não consigo achar nada disto normal. A Liliana banalizou a palavra amor e ainda há pessoas que aplaudem isto!
(E, sim, penso o mesmo da Inês! Nenhuma serve de exemplo na área amorosa.)”.
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