O Nápoles, líder do campeonato italiano, é o próximo adversário do Benfica, que tenta chegar a nova vitória na Europa, após ter somados os primeiros três pontos na visita ao campo do Ajax, na última jornada da Liga dos Campeões.
Segue-se agora a armada italiana, que visita a Luz com duas baixas sonantes, mas já prolongadas. Os belgas Romelu Lukaku e Kevin de Bruyne continuam fora da equipa, nada que cause grande alívio a Mourinho, que voltou à sua máxima de que o adversário está sempre melhor do que ele.
Assim o fez quando enfrentou o Benfica, no Fenerbahce, elogiando a sorte de Bruno Lage. E assim faz agora, mediante o adversário.
“Não me faças rir com jogadores em falta no Nápoles. Não há Lukaku, mas há Hojlund e há Lucca no banco. Não há De Bruyne, há Lobotka e Elmas. As minhas ausências fazem-me chorar, que não é aquilo que quero para a nossa filosofia. Desde o momento em que perdemos o Lukebakio disse que não queria chorar, que queria encontrar soluções… No plantel do Nápoles, vê-se a equipa que joga e esquece-se quem falta. E a origem dos que faltam só significa uma coisa: mudaram para um sistema que, para mim, faz do Nápoles uma equipa melhor”, explicou Mourinho, no elogio ao adversário, de um campeonato forte como o treinador português bem conhece.
“Não sei se será uma vantagem ou não [conhecer o campeonato italiano]. Se calhar, demoro menos tempo a analisar do que se fosse uma equipa ou uma cultura que não conhecesse. Mas só isso, o facto de eu conhecer bem não significa que as dificuldades sejam menores ou que as qualidades deles passem a ser inferiores. É uma equipa muito forte, com dois Scudetti num curto espaço de tempo. Neste momento, joga de forma diferente daquela que jogava na fase inicial da época. Mas eu digo: infelizmente para nós, joga de modo diferente. Gosto muito mais de como jogam agora do que como jogavam antes”, disse Mourinho, na conferência de imprensa de antevisão ao encontra desta quarta-feira, entre Benfica e Nápoles.
Discussion about this post