André Villas-Boas chegou agora à presidência do FC Porto, mas já era muito reconhecido em Portugal pelo seu percurso no futebol. Apesar de toda a fama nacional, mas também internacional, o novo homem forte do futebol portista, tem uma vida familiar bastante discreta.
Aliás, à exceção de uma ou outra entrevista com a esposa e os filhos, pouco ou nada se sabe, nomeadamente sobre os irmãos, com quem tem um excelente relacionamento, e um deles até é bem conhecido.
João Villas-Boas tem já uma longa carreira como ator, com vários filmes e séries bem conhecidas do público, apesar de só muito recentemente se ter começado a associar o ator a André Villas-Boas.
Esta terça-feira, o ator de 41 anos esteve no programa ’Goucha’ da TVI, falou sobre as suas conquistas, mas especificamente sobre os seus dramas, nomeadamente com a saúde mental. Confessou mesmo ter tido pensamentos suicidas, que o colocaram em risco de vida “várias vezes”.
“Viver a vida é bom, eu já não quis viver mas viver a vida é bom. Procurem alguém com quem falar, com quem partilhar porque é o caminho para começar a libertar-nos de algumas coisas. Precisamos todos de ajuda”, disse João Villas-Boas, à conversa com Manuel Luís Goucha.
O ator também tem falado sobre como foi difícil para ele mesmo se aceitar como homossexual, por causa da influência da igreja, ele que até estudou 15 anos num colégio católico. Também por isso, acreditava estar a cometer um pecado ao aceitar a sua homossexualidade, o que lhe causou grandes transtornos no foro psicológico.
“Há um grande tempo da minha vida em que, como homossexual, dizia ‘eu não quero ser isto, porque isto não vai dar bom resultado para ninguém’”, contou recentemente à Mag. “Continua a ser visto como um pecado. Portanto, todos os domingos que se vai à missa, está-se a falar sobre o pecado e eu, como homossexual, estou sempre em pecado. Não há nada que eu possa fazer, ser, existir que não deixe de viver nesse pecado”, partilhou João Villas-Boas, que se assumiu para a família há 20 anos.
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