O suspeito do assassinato do GNR Fábio Guerra escreveu uma carta aos pais do malgrado agente, apresentando as suas condolências e justificando a polémica declaração que fez aos jornalistas a passada semana.
Recorde-se que Clóvis Abreu disse: “Eles que não me chateiem”, mas que se referia aos jornalistas e não aos pais da vítima.
Leia a carta na íntegra:
Sr. Carlos e Sra. Elsa, venho por este meio apresentar os meus sentimentos e lamentar a vossa perda pela tragédia da morte do vosso filho Fábio Guerra. Mas queria que soubessem que nunca agredi nem contribui para qualquer agressão ao vosso filho. Queria também dizer que quando respondi à jornalista e lhe disse “Não me chateiem”, estava a referir-me aos jornalistas e não aos senhores.
Eu tenho família e sentimentos e lamento que num dia em que sabia que ia ficar preso e estava muito nervoso tenham tentado deturpar aquilo que eu quis dizer. Tenho muito respeito pelas pessoas e pela vida delas.
Mais uma vez, lamento a vossa perda, mas não tive qualquer culpa na morte do vosso filho. Pelos meus erros tenho de responder, mas não pelo que não fiz e nunca vos quis ofender e muito menos à memória do vosso filho.
Apresento os meus respeitosos cumprimentos e sentimentos
23/9/23
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