Foi em janeiro de 2011 que o país ficou em choque com a morte muito violenta do cronista social, Carlos Castro, muito conhecido na televisão portuguesa. Renato Seabra foi considerado culpado pela morte e mutilação do cronista social, num hotel, em Nova Iorque.
O jovem modelo, com quem Carlos Castro teria um caso, foi condenado a uma pena mínima de 25 anos de prisão, nos EUA.
Portanto, ao fim destes 25 anos, em 2036, Renato Seabra terá o seu caso reavaliado e poderá, eventualmente, regressar a Portugal, que seria o seu objetivo.
Atualmente, Renato Seabra tem 34 anos e cumpre, há quase 14 anos, a sua pena no estabelecimento de alta segurança Clinton Correctional Facility (CCF), onde recebe visitas de familiares e amigos próximos, mas apenas três a quatro vezes por ano. Entre as visitas mais esperadas do antigo modelo, está a sua mãe, Odília Pereirinha que nunca o abandonou, nem desistiu de o ter de volta a Portugal.
Sobre Renato Seabra, sabe-se ainda que na prisão “trabalha na confeção de roupas e ajuda na missa”, como revelou, no passado, o jornalista Hernâni Carvalho.
Em 2013, o antigo modelo também contou à jornalista Marta Dhanis, como eram os seus dias na prisão.
“Eu aqui tenho dias que vou abaixo, choro, começo a pensar na pena que tenho de fazer, no sofrimento que a minha família tem, nos sonhos que tenho, mas que se tornaram tão difíceis de acreditar (…) Enfim, tantas coisas. Tento manter-me ocupado, ler, trabalhar, ver televisão. Mas, sabes… há dias que me sinto tão deprimido que não me apetece fazer nada.
“Nesta idade que as pessoas fazem planos para a vida, eu somente posso rezar e pedir a Deus para fazer um milagre e reduzir a minha sentença. Se Deus quiser, vai acontecer algo de bom. Tem de se ter fé. Por aqui, há dias muito difíceis. Nesses dias, rezo muito. Peço ajuda a Deus, releio cartas da minha família e amigos. Sabes.. tenho uma grande mãe que me apoia muito (…) Tenho algumas pessoas com quem falo, mas passo mais tempo sozinho”, contava, então, Renato Seabra, que continua a contar os dias para deixar a prisão, após os acontecimentos chocantes de 2011.
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