As acusações de Betty Grafstein contra José Castelo Branco são chocantes. A idosa, de 96 anos, conta como o então marido a torturava e ameaçava com óleo a ferver ou laca nos olhos.
Numa das torturas, a joalheira revela que Castelo Branco “irritou-se e mandou a frigideira ao chão, fazendo com o que o óleo salpicasse para cima dela, provocando-lhe queimaduras ligeiras”, pode ler-se no depoimento da norte-americana à GNR, quando denunciou o marido por violência doméstica.
Num outro episódio violento, Castelo Branco terá atirado perfume para os olhos, mas sempre sob ameaça: “não chores, que isso estraga a maquilhagem”.
“Ele é bruto e maluco”, confessou Betty Grafstein, que também acusava o então marido de não a deixar tomar analgésicos para combater as dores.
No depoimento, Betty descreve José Castelo Branco como um homem que se “irrita com facilidade e não tem paciência”, daí os sucessivos episódios de violência doméstica que perpetrava contra a esposa, durante o casamento de quase 30 anos.
Numa semana em que tanto se tem falado sobre os números de violência doméstica em Portugal, Cláudio Ramos não deixou de fazer uma declaração bastante controversa.
“Eu não defendo o José Castelo Branco, nem sou juiz, mas se eu pegar numa frigideira com óleo e me irritar, não o devo fazer, mas se mandar a frigideira para o chão e salpicar na Cristina, não a estou a torturar com óleo a ferver”, disse o apresentador do ‘Dois às 10’, quando comentavam o assunto na TVI, numa posição polémica, a considerar “exageradas” algumas acusações.
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