Continuam a ser encontradas contradições no discurso de Fernando Valente. O principal suspeito pelo desaparecimento da grávida da Murtosa revelou alguns factos sobre Mónica Silva, que não coincidem em nada com as provas.
Portanto, o arguido disse à Polícia Judiciária (PJ) que conheceu Mónica Silva, em novembro de 2022, através da rede social Facebook. Mais tarde, em janeiro de 2023, teve esse único relacionamento sexual com a mulher, que desapareceria em outubro de 2023, grávida de sete meses.
Ora, Mónica teria confidenciado que estava grávida de Fernando e as contas não bateriam. Além de algumas testemunhas também terem falado que viram Mónica e Fernando Juntos mais vezes, após essa data de janeiro.
No entanto, a PJ tem provas que estas datas de Fernando Valente não coincidem. Portanto, se o homem fala que o primeiro contacto foi em novembro de 2022, a há uma imagem de outubro desse ano, de Mónica Silva para Fernando, com a frase “queria falar contigo sobre ir contigo”. Portanto, já havia relação antes das datas que o empresário revela.
Nesse mesmo mês de outubro, a PJ também conseguiu filtrar uma conversa telefónica, via Messenger do Facebook, entre os dois, precisamente em 22 de outubro de 2022.
Estas contradições certamente vão jogar contra a defesa de Fernando Valente, que é acusado pelo homicídio de Mónica, profanação do cadáver e aborto.
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