Naturais das Caxinas, em Vila do Conde, Maria Fernanda Maciel, e 56 anos, e Gualter Maio, de 58, estavam emigrados há perto de 30 anos na Alemanha. Estão, lamentavelmente, entre as 21 vítimas mortais do acidente fatídico, em Veneza, na passada terça-feira, 3 de outubro.
No autocarro elétrico, que se incendiou depois de cair de uma altura de cerca de 15 metros, ao derrubar a proteção do viaduto, seguiam turistas de várias nacionalidades, incluindo o casal de portugueses, que estava de férias na cidade italiana.
Os passageiros do autocarro eram maioritariamente turistas estrangeiros, que regressavam a Veneza de um parque de campismo próximo. Entre os óbitos, foram declarados nove ucranianos, quatro romenos, três alemães, dois portugueses, um italiano [o motorista], um croata, e um sul-africano.
Uma tragédia inenarrável e que deixou a população de Caxinas muito comovida, com este desfecho tão triste para o casal de imigrantes portugueses.
A mãe de Gualter reagiu com muita tristeza e relembrou que este é já o segundo filho que perde. “O Senhor já me levou um filho e agora levou-me outro”, lamentou Mariana Carvalhido, que tinha perdido um filho há seis anos, por ataque cardíaco.
A mãe da vítima mortal referiu ainda que soube da notícia trágica, pela televisão, e revelou estar muito triste, desabando em lágrimas ao imaginar a morte do filho, queimado, na sequência deste acidente chocante. O casal estava a fazer as férias de sonho, em Veneza, quando se deu este despiste e consequente queda de uma altura de 15 metros.
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