Não começou bem para Mário Machado a estadia na prisão de Alcoentre, onde cumpre pena de 2 anos e 10 meses de prisão por discriminação e incitamento ao ódio e violência.
Logo no dia em que deu entrada na cadeia, na segunda-feira, o líder neonazi foi agredido por um grupo de homens, numa sala de convívio. Não foi revelado o número de pessoas envolvidas na altercação, mas ao que tudo indica, a motivação para este ataque foi uma questão de racismo.
Mário Machado foi atacado com alguns murros e pontapés que terão cessado após intervenção dos guardas prisionais, que foram alertados pelos gritos do militante de extrema-direita.
“Por acaso, na segunda-feira, havia guardas suficientes, o que não costuma acontecer, porque nós, primeiro, para socorrer o recluso, também temos que garantir a nossa segurança para poder entrar na ala. Os reclusos, quando os meus colegas chegaram, respeitaram as ordens, pararam e conseguiram tirar o recluso, que neste momento está na outra ala.
É importante aqui dizer que os guardas prisionais são cada vez menos. Aquele até é um estabelecimento prisional que neste momento está em greve ao trabalho suplementar, devido à exploração que o corpo da guarda sofre neste momento”, explicou Frederico Morais, presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, em declarações à SIC Notícias.
Mário Machado sofreu alguns ferimentos e foi assistido no interior do estabelecimento prisional, não precisando de cuidados de maior ou de ser transportado ao hospital.
Porém, após as agressões, logo após dar entrada na cadeia, levaram a que os diretores o tenham mudado de ala, para que este tipo de altercações não sejam uma constante, sendo certo que Mário Machado será sempre uma figura muito controversa e que de um ou outro lado possa estar envolvido neste tipo de confrontos.
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