Foi um jogo de emoções fortes na Luz. Depois da vitória clara sobre o AFS, no sábado, por 3-0, os adeptos estavam empolgados para mais um jogo com Mourinho no leme.
No entanto, num jogo com muitas incidências, e algumas decisões VAR, o jogo terminou com um empate, com os dois golos a acontecerem já perto do final do encontro.
Porém, antes disso, houve festejos na Luz, com um golo de António Silva, ao minuto 60. Festejos que seriam cancelados com intervenção do VAR, que detetou uma irregularidade.
Após o jogo, José Mourinho foi bastante claro sobre a sua opinião do lance. “Fazemos um golo que, se isto é o novo futebol, em que se invalida um golo por um dedinho pisar outro dedinho… eu não gosto deste futebol, mas se é o novo futebol temos de o aceitar como tal”, disse o treinador do Benfica, no final do jogo.
Opinião diferente teve o árbitro, e também Pedro Henriques que na sua análise da arbitragem para o jornal A Bola, concordou com a decisão de anular o lance e explicou o porquê.
“Golo do Benfica foi bem anulado porque Otamendi, na disputa de bola com Vrousai, pisou com o pé esquerdo o pé direito do adversário, tendo como consequência a queda do jogador do Rio Ave, que dessa forma não pôde continuar a disputar o lance com o central encarnado. O que é evidente é que há pisão — foi sem querer, foi no momento do apoio e foi factual. A isto a lei 12, faltas e incorreções, na sua página 109, chama imprudência. Esclarece que, na prática, um jogador mostra falta de atenção e consideração ao entrar ou disputar a bola com o seu adversário, e/ou atua sem precaução. Isto traduz-se sempre em infrações passíveis de livre direto, sem qualquer sanção disciplinar. Foi o que aconteceu neste lance. Boa decisão de anular o golo após intervenção do VAR”, disse Pedro Henriques, antigo árbitro português.
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