Jacques Costa entrou no Big Brother como a primeira concorrente a definir-se como não binária. Ou seja, não se identifica como homem, nem como mulher, mas prefere ser chamada pelos pronomes femininos ela/ dela.
Uma classificação que o rosto marcado pela barba parece causar alguma controvérsia e são já muitas as discussões em redor da jovem, de 23 anos.
Toda esta questão de género entrou, por isso, na ordem do dia e a revista TV Guia quis saber a opinião de José Castelo Branco, de 61 anos, e saber, inclusive, se ele também se considera uma pessoa não binária.
“O Zé é tudo! É tudo aquilo que quiserem! Ser homem, ser mulher, ser periquito, ser papagaio, ser píton, cobra real! Ó querido, o Zé é tudo!”, disse o socialite, que também nunca cogitou fazer qualquer mudança de sexo, sentindo-se perfeitamente confortável com o seu corpo e a sua orientação sexual.
“Sou uma pessoa muito bem resolvida e nunca pensei, nunca sequer esteve na minha cabeça, em tempo algum mudar de sexo. Sou daqueles pessoas que não se pode dizer que é transexual, que é bissexual, que é homossexual ou travesti. Não, o Zé é o Zé, acabou!”, justificou, antes de falar, especificamente, sobre Jacques.
“Evidentemente que tenho o maior dos respeitos por toda a gente. As pessoas têm as suas escolhas e, como tal, vivemos em liberdade. Vivemos em democracia. Estamos no século XXI. Tudo nos é permitido, mas nem tudo nos convém.
Também não podemos ser malucas! Uma coisa é uma abertura, outra coisa é sermos doidos, sermos loucas. Desde que não se prejudique ninguém, a pessoa tem a liberdade de fazer o que quiser. O que é que eu tenho a ver com o que é feito entre quatro paredes?!”, atirou José Castelo Branco, muito seguro.
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