Zé, apesar de não ter entrado na Casa dos Segredos, tem sido um dos protagonistas da edição. Começou com um pedido de casamento em direto na primeira gala para, pouco depois, ficar do lado de fora da casa e ver a noiva Liliana a ir a jogo e para os braços de Fábio, de onde se tem afastado muito pouco.
Do lado de fora, Zé vê tudo e apesar dos muitos “conselhos” de que deveria terminar já este noivado, Zé prefere esperar e continua a mostrar confiança em Liliana.
E é sobre isto que escreve Ricardina Batista, no portal da TVI. Um artigo de opinião que dá que pensar:
“Num tempo de pressa, O noivo Zé teve um gesto de paciência. Não alimentou o espetáculo, para proteger quem ainda ama
Este domingo, na gala da Secret Story – Casa dos Segredos, a televisão portuguesa mostrou-nos um momento improvável: um homem que, exposto à vulnerabilidade e ao julgamento coletivo, recusou o caminho fácil. Zé não virou costas, não humilhou, não condenou. Escolheu, em vez disso, a difícil grandeza de esperar e de respeitar.
Perante Cristina Ferreira, em direto, não escondeu a dor. Mas também não quis provocar mais dor. «Esta menina não é de todo a que conheci. É um choque total», confessou Zé, sem esconder as lágrimas. «O que se vê não é fácil. Gostava de falar com a Liliana. Há muitas dúvidas», acrescentou, em lágrimas.
E quando todos esperavam a rutura em direto, Zé surpreendeu. Não para alimentar espetáculo, mas para proteger quem ainda ama. «Os meus amigos dizem para fazer o que me vai na alma. Não a reconheço neste momento. Vou tentar esperar ao máximo até ao dia em que ela me dê mais razões para terminar. Custa mesmo muito», explicou.
Numa época do imediatismo, das redes sociais, que favorece a vingança rápida e a raiva imediata, ele escolheu o contrário. Não esqueceu que quatro anos de vida não se apagam em duas semanas de televisão. Recordou-se do que os dois foram juntos. Escolheu o respeito. «Foram quatro anos muito intensos, em que lhe dei a minha vida. Era ansiosa e consegui acalmá-la», partilhou.
É aí que reside a sua grandeza. Contra a maré, Zé mostrou paciência, mostrou humanidade. Não sabemos se o amor resistirá ao fim do programa, nem se haverá futuro depois. Mas este domingo, ficou claro: há homens diferentes. E Zé provou ser um deles.
Num país habituado a ver amores despedaçados em praça pública, foi possível testemunhar algo raro: um amor que, mesmo em sofrimento, se traduziu em respeito”.
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