Ainda em cima da mesa a polémica do Dragão, no passado domingo, quando Fábio Veríssimo acusou o FC Porto de o ter tentado coagir, durante o intervalo.
Ora, Sofia Oliveira revelou o que pensa e foi muito dura contra o presidente do FC Porto, a quem acusou de ser charlatão e de ter perdido toda a credibilidade e uma imagem que teria tentado vender em prol do futebol português que, afinal, passou ao lado.
“André Villas-Boas é um charlatão. André Villas-Boas não acredita na idoneidade das equipas de arbitragem em Portugal. Porque se acreditasse, não tentava manipulá-los. Esse é que é o ponto.
Quando tu tentas este tipo de práticas, quando tu as colocas em prática, é porque não acreditas que as pessoas são idóneas, que são profissionais e que se deixam necessariamente atacar. E mais, esteve um bocadinho mais longe. André Villas-Boas não esperava que Fábio Veríssimo pusesse isto no relatório.
Estavam a contar com os ovos no cu da galinha, como se costuma dizer. E, nesse sentido, acabou por se lixar, porque achou que Fábio Veríssimo iria ter medo de expor, de colocar público este episódio. E acabou por ficar muito mal visto. Acabou por passar por charlatão. Sinceramente, acho que, a partir de agora, ninguém vai levar André Villas-Boas a sério. É uma pessoa que perdeu toda a credibilidade possível e imaginária”, acusou de forma implacável a comentadora da CNN, que revelou mesmo alguma desilusão por Villas-Boas.
“Nós estávamos um bocadinho expectantes para tentar perceber como é que seria a sua liderança, como é que seria a presidência e tal, lufada de ar fresco. Mas, já se percebeu, não cheira a ar fresco, cheira a mofo e àquelas práticas bacocas, mas, repito, um bocadinho mais polidas.
Nós sabemos que todos os clubes lançam comunicados. Nós sabemos que os clubes vão para as redes sociais colocarem em loop vídeos, como o FC Porto colocou no balneário do árbitro. Nós sabemos que os presidentes já foram aos túneis. Nós sabemos que já deram entrevistas a dizer mal de A, B e C. Nós sabemos disso tudo. Todos, todos. Mas isso não obrigava André Villas-Boas a ser igual. E ele optou, foi uma escolha, em consciência, optou por ser igual.
E, além de ter optado por ser igual, ainda acaba por ter uma prática pouco comum, que é, repara, o Estádio Dragão, naquela noite, recebeu duas equipas, equipa adversária e equipa de arbitragem. E como é que decide receber equipa de arbitragem? De uma forma manipuladora. Foi ali uma tentativa de manipulação e é muito diferente, já agora, é diferente passar aquilo, ao intervalo, ao passar aquilo no final do jogo.
Porque, de alguma forma, tu estás a tentar condicionar a segunda parte do jogo. Tu podes tentar condicionar a segunda parte do jogo. Este modus operandi é de uma casa sem valores”, continuou Sofia Oliveira, que revelou que Villas-Boas não tem o que é preciso para dirigir um clube para o FC Porto.
“Eu não vou falar do FC Porto, vou falar do próprio André Villas-Boas. Não tem valores. É uma pessoa que, tudo aquilo que defendeu, não tem qualquer tipo de moral para vir falar do que quer que seja.
E, portanto, a partir daqui, eu, sinceramente, perdi todo o respeito que tinha pelo presidente do FC Porto. Volto a dizer, estes atos não são condenáveis do ponto de vista legal, mas têm de ser condenáveis do ponto de vista ético. E, a partir deste momento, o André Villas-Boas não pode ter o respeito de ninguém para dirigir e para gerir uma instituição em Portugal, porque é exatamente igual a todos os outros e não tem moral para falar de coisa nenhuma”, concluiu Sofia Oliveira, na CNN.
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