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Novos detalhes sobre morte de Clara Pinto Correia chocam: “esteve dias sem…”

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Clara Pinto Correia faleceu esta terça-feira, 09 de dezembro, aos 65 anos. De acordo com as primeiras informações, a escritora foi encontrada sem vida na sua residência em Estremoz, no distrito de Évora, alegadamente vítima de doença súbita.

Bióloga e professora universitária de carreira, Clara Pinto Correia escreveu mais de 40 livros, uma obra imensa onde se destaca o “Adeus, Princesa”, que escreveu com apenas 25 anos. E teve também presença ativa, em projetos na rádio, na televisão e na Imprensa.

Porém, são agora revelados novos contornos ainda mais chocantes sobre esta morte, de acordo com Rui Santos, jornalista e comentador da CNN Portugal. Na despedida à amiga, revelou que esta terá morrido ainda mais isolada do que inicialmente se julgava.

“Deixou-nos a Clara Pinto Correia, uma mulher de muitos talentos, ligada a várias formas de cultura, que combateu sempre todo o tipo de estereótipos. Uma vida de altos e baixos, haverá quem a olhe pelo lado mais belo e haverá quem a olhe pelo lado menos convencional e até escandaloso. Uma mulher que parte, cedo, aos 65 anos, de uma forma perturbante. Lembro-me de algumas conversas que mantivemos quando ela se encontrava nos Estados Unidos e eu estava n’A Bola. Sim, ela escreveu crónicas para A Bola que eu recebia com gosto para depois as publicar. A forma perturbante como partiu deve-nos fazer pensar. Somos todos produtos das circunstâncias e das coisas que controlamos e não controlamos. Mas ver uma mulher partir, sem que ninguém durante dias tivesse dado conta, é algo que coloca em causa a forma como (não) nos relacionamos.

É um alerta para todos nós. É um alerta sobretudo para quem abandona ou não quer saber das pessoas que vão somando anos e se aproximam da velhice. Os mais novos, mesmo entre famílias, têm de readquirir a consciência de que têm um papel, não apenas de agregação, mas também de vigilância e de espírito cuidador. As bolhas que as pessoas fazem são legítimas, desde que não se perca o sentido gregário. A forma como Clara Pinto Correia partiu não deve ser ignorada. E encerra não apenas um alerta mas também uma lição. Que descanse em paz, depois de tantos martírios e de sofrer a pior coisa que um ser humano pode passar: a solidão. Revoltante!”, lamentou Rui Santos.

               

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